Materiais para a Salvação do Mundo 11
Sinopse
Neste volume, Fabiane Borsato cruza leituras de João Cabral de Melo Neto e de Michael Ende para pensar a compreensão do tempo (ou de vários tempos: natural, humano, social…), questionando experiências como o stress, o tédio, a velocidade, o progresso, no contexto violento de um capitalismo que confunde temporalidade com produção e vida com trabalho; propondo o close reading de poemas de Miguel-Manso e Patrícia Lino (que coincidem no uso da expressão «coração antigo»), António Pedro Marques questiona a poesia «de amor», suas esperanças e desilusões, e ainda o imaginário do coração, a vivência da casa, o recurso à música, como possibilidade(s) de salvar (ou não) o mundo; por fim, Gisela Rebelo de Faria parte de ideias como o habitar (Martin Heidegger), o político (Jacques Rancière), mas também o performativo (Erika Fischer-Lichte), para pensar o espaço público nas cidades, a experiência da colectividade e o papel da Arte Pública «como um meio de ativar e perpetuar a reflexão e a ação no espaço urbano – para o mundo».
Org.: Pedro Eiras
Índice:
7 |Nota de Abertura
Pedro Eiras
9 | Janela, alpendre e anfiteatro como espaços e tempos da consciência dos estados interiores do ser no mundo
Fabiane Borsato
31 | Fragmentos de um coração antigo: Patrícia Lino e Miguel-Manso
António Pedro Marques
43| Pelo direito à transcendência! Aceitar a finitude
Gisela Rebelo de Faria
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