O Conhecimento das Árvores. Árvores do Conhecimento

Autores

Maria de Lurdes Sampaio
Universidade do Porto - ILC
https://orcid.org/0000-0001-9602-0943
José Eduardo Reis
UTAD - ILC
https://orcid.org/0000-0003-1002-0630
Marinela Carvalho Freitas
Universidade do Porto - ILC
https://orcid.org/0000-0003-1819-4803

Palavras-chave:

Literatura e outras Artes, Botânica

Sinopse

No seu Tratado da Árvore (2002), o filósofo Robert Dumas disserta sobre as suas múltiplas representações numa encadeada e minuciosa exegese que se inicia pelo anúncio das “fontes emocionais” que motivaram a abordagem filosófica do seu objeto de estudo. Nelas se inclui o efeito contemplativo e reflexivo que lhe causaram duas imagens de dois quadros do Renascimento, o S. Jorge na Floresta (1510), de Altdorfer e A Nave dos Loucos (c.1490-1500), de Bosch. Sobre a primeira, e após analisar o seu conteúdo, escreve a dada passo que “o Homem do Renascimento não sabe que as árvores o atravessam: árvore venosa e arterial, árvore bônquica, árvore cerebral. Não sabe que a fórmula química do seu sangue corresponde quase à seiva. Não sabe que as leis que regem a morfologia dos seus vasos e os vasos da árvore são as mesmas”.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

dezembro 21, 2022

Séries